Quebrando o Silêncio: corrida e caminhada em combate à violência é realizada em Parintins

Na sua terceira edição, a corrida faz parte do projeto que possui o mesmo nome, Quebrando o Silêncio, realizado há 20 anos pela igreja Adventista na América Latina

Aconteceu na manhã deste domingo (28/08), a Corrida e caminha Quebrando o Silêncio organizada pela Igreja Adventista com o apoio de autoridades locais.

Realizada há 20 anos na América Latina, o projeto busca incentivar vítimas de violência a denunciar o agressor. Somado a isso, a prática de esportes, a exemplo da corrida e caminhada, tornam-se importantes para que essas pessoas tenham uma qualidade de vida após a quebra de silêncio.

Adriana Nunes, uma das organizadoras do projeto em Parintins, ressalta que essa corrida é o encerramento da programação do projeto que iniciou nesta sexta-feira, 26/08, em uma sessão especial na Câmara Municipal de Parintins. Na ocasião foi anunciado que o projeto foi incluído para o calendário de eventos oficial do município, sendo comemorado no último sábado do mês de agosto.

“No dia seguinte, 27/08, foi realizado um fórum que reuniu autoridades locais: o Dr. Marcelo – promotor de justiça, Dra. Enale – defensoria pública, Dra. Edicleia Cunha – psicóloga, Dra. Ana Claudia Vieiralves, presidente da OAB Parintins, Camila Lacerda, Coordenadora do CREAS, o conselheiro tutelar João Maurício. Foi uma grande oportunidade para levar informação e tirar dúvidas da comunidade.”, disse a coordenadora do projeto.

Nunes ressalta que a importância do projeto atrelada à pratica de esportes, uma vez que essa iniciativa reúne pessoas muitas vezes vítimas de violência.

“Hoje nós encerramos a programação do projeto quebrando silencio com uma corrida e caminha, que é uma chamada para a sociedade visando quebrar o silencio, para que as pessoas possam conhecer o projeto, ter qualidade de vida, porque a igreja Adventista também tem esse alvo, o alvo da saúde, do bem-estar através da pratica do esporte, levando a mensagem de esperança e de combate a todos os tipos de violência na comunidade parintinense”, concluiu, Adriana.

Fotos: Néia Guerreiro/Reprodução Facebook

Texto: Marcos Butel